O secretário afastado recebeu os primeiros atendimentos no Ciams Novo Horizonte e agora foi transferido para o Hospital Ruy Azeredo, especializado em doenças cardíacas.
O secretário afastado Wilson Pollara, que teria sofrido um princípio de infarto na tarde desse domingo (1°) e foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, onde recebeu primeiros socorros e passou por exames, agora foi transferido para o Hospital Ruy Azeredo, especializado em doenças cardíacas.
Pollara ainda deve passar por cateterismo, um exame invasivo que usa um cateter para diagnosticar e tratar problemas cardíacos, como obstruções das artérias coronárias.
O secretário afastado e dois auxiliares foram presos na última quarta-feira (27), durante a Operação Comorbidade, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que investiga supostos casos de corrupção na Secretaria de Saúde de Goiânia durante sua gestão.
Pollara segue preso na Casa do Albergado há cinco dias.
Desde a última sexta-feira (29), a defesa aguarda a apreciação do pedido de substituição da prisão temporária de Pollara pela prisão domiciliar, em razão do agravamento do estado de saúde. Como ainda não houve decisão a respeito, um novo habeas corpus com pedido em liminar foi impetrado nesta segunda-feira (02).
A defesa alerta que a manutenção da prisão temporária pode colocar a vida de seu cliente em risco, por tratar-se de um idoso de 75 anos com diversas comorbidades, que já foi submetido à angioplastia com stent e que, no último dia 4 de novembro, chegou a necessitar de atendimento médico de urgência, pois teve um desmaio em decorrência de seus problemas cardíacos.
Um laudo médico foi apresentado ao Ministério Público de Goiás informando sobre as condições precárias de saúde de Pollara, que possui doença arterial coronariana e, neste momento, apresenta quadro de arritmias cardíacas e hipertensão arterial, dificuldade de locomoção em razão de problemas musculares, além de outras complicações decorrentes do tratamento de dois cânceres.